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Tudo bem começar sem estar pronto — e é assim que a mudança acontece

  • Foto do escritor: Lidiane Sarmento
    Lidiane Sarmento
  • 19 de mai.
  • 2 min de leitura

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Quantas ideias, projetos e mudanças importantes você já adiou porque achou que ainda “não era bom o suficiente”?


Esse é um pensamento muito mais comum do que parece — e também muito paralisante. Vivemos em uma cultura que valoriza o desempenho, a produtividade e os resultados rápidos. O erro muitas vezes é visto como fraqueza, e o ato de começar algo do zero pode gerar vergonha, insegurança ou medo do julgamento. Mas a verdade é: ninguém começa excelente em nada. O domínio vem com a prática, e a confiança é construída ao longo do caminho — não antes dele.


O medo de começar está ligado à autocrítica e ao perfeccionismo


Muitas pessoas acreditam que só devem começar algo quando estiverem totalmente preparadas. Esse padrão de pensamento, geralmente inconsciente, está muito ligado ao perfeccionismo, à autocrítica elevada e ao medo de falhar.


Esse tipo de exigência interna faz com que o primeiro passo pareça sempre insuficiente, o que leva à procrastinação, ao sentimento de inadequação e à estagnação. Com o tempo, isso afeta a autoestima, aumenta a ansiedade e pode até alimentar um ciclo de frustração e culpa.


A terapia como caminho para romper esse bloqueio


A psicoterapia é um espaço seguro para investigar essas crenças limitantes e entender de onde elas vêm. Geralmente, esses padrões são aprendidos ao longo da vida — em experiências de crítica excessiva, comparações constantes ou expectativas irreais (impostas por si mesmo ou pelo ambiente).


Através da terapia, é possível:


  • Identificar e questionar pensamentos automáticos do tipo “não sou bom o suficiente”

  • Desenvolver autocompaixão e reconhecer que errar faz parte do processo de crescimento

  • Trabalhar a autoestima de forma consistente

  • Aprender a lidar com o medo de julgamento e com a insegurança diante do novo

  • Construir estratégias práticas para começar, mesmo sem sentir segurança total


Começar é um ato de coragem — não de perfeição


Se você está esperando o momento ideal, a confiança plena ou a ausência de medo para começar algo, talvez precise reformular a pergunta:

E se o medo não for um sinal de que você deve parar, mas sim um convite para seguir?

Porque começar é se permitir ser iniciante. É aceitar tropeços, aprender no processo e crescer com ele.


Você não precisa ser bom para começar. Precisa apenas dar o primeiro passo com consciência, coragem e gentileza consigo mesmo(a).


E se estiver difícil fazer isso sozinho(a), a terapia pode ser a ponte entre a paralisia e a ação.

Você merece sair do lugar — mesmo com medo, mesmo aos poucos.




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